quinta-feira, 25 de junho de 2015

COMUNICADO "PELA DEFESA DO AMBIENTE. PELO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL".

O desenvolvimento sustentável é inerente às corretas práticas ambientais por parte das indústrias, a quem incumbe assumir os custos dos efeitos externos da sua atividade no quadro das suas obrigações legais, mas também cívicas e sociais para com as comunidades locais e com o legado ecológico a transmitir às futuras gerações

São conhecidos os impactos ambientais, e seus efeitos socioeconómicos, decorrentes das descargas de efluentes industriais não tratados da empresa Borgstena no Concelho de Nelas, encaminhados ora para a Ribeira da Pantanha, em Nelas ora para a Ribeira de Travassos em Beijós.
É uma situação que se arrasta há mais de oito anos, sempre denunciada pela AZU, sem que as entidades públicas com responsabilidades em matéria ambiental e a autarquia tenham feito os esforços necessários para lhe pôr cobro.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Nota de Imprensa "O Tejo/Tajo está a morrer"

Nota de Imprensa
O Tejo/Tajo está a morrer
“O Tejo está a morrer e ninguém faz nada.” Escrevia no facebook onde também apresentava um vídeo feito pelo próprio, um cidadão da comunidade ribeirinha da Ortiga concelho de Mação. Todos os dias somos bombardeados com noticias deste teor. Os pescadores do Arneiro, concelho de Nisa, estão revoltados, só retórica, é o seu ganha-pão na apanha do lagostim, até estes morrem com o veneno, como diz Hugo Sabino, barqueiro de Santana e pescador, o “último dos barqueiros do Tejo”.

Há uns anos atrás, quando da instalação da Celtejo-Celuloses do Tejo, inaugurada em 1971, o lagostim do Luisiana foi introduzido, tendo-se adaptado à poluição enquanto algumas espécies se extinguiram, pescam agora lagostim que vendem para entreposto espanhol com sede em Vila Velha de Ródão.

A Celtejo-Celuloses do Tejo, de Luís Martins, teve alvará concedido por Salazar em 1966, no inicio só trabalhavam com pinheiro, mal menor. Só mais tarde foi adaptada ao eucalipto com o apoio do leader/consultor mundial de celuloses Jaakko Pöyry. A partir daí “envenenou-se” o rio e toda a área circundante no alto Tejo com eucaliptos, lembram-se dos fogos de 2003? Com este governo piora-se a situação, é aprovada legislação que promove a sua plantação. Há até quem diga, que nos começaremos a chamar Eucaliptal.