segunda-feira, 13 de maio de 2013

Nota de Imprensa – Poluição na Ribeira da Pantanha


A poluição da Ribeira da Pantanha, contaminada por efluentes industriais da empresa Borgstena, inutilizou o trabalho de despoluição e recuperação feito no âmbito do projeto de recuperação ambiental da Urgeiriça,onde se gastaram cerca de 10 milhões de euros e no caso concreto 2 milhões euros em Valinhos.
A AZU, ao longo dos últimos 5 anos, tem vindo a tratar este assunto junto do Ministério do Ambiente, que levantou processos de contra-ordenação e aplicou coimas à Borgstena. Nas diversas reuniões que a AZU tem tido com os responsáveis da Borgstena, estes, ao mesmo tempo que assumiram as responsabilidades da empresa, sempre se mostraram disponíveis e interessados em alterar toda esta situação. Para isso, entre outras medidas, substituíram a empresa responsável pelo tratamento de resíduos, investiram em novos filtros, realizaram obras na ETAR e adquiriram novas bombas para circulação das águas residuais. Desse empenhamento é a AZU testemunha, bem como os vários ofícios enviados ao Ministério do Ambiente propondo-se a alterar a situação. 
Em face do avultado custo de uma ETAR, a Borgstena e a Câmara Municipal de Nelas acordaram partilhar responsabilidades na realização desse projeto, ficando a empresa de fazer uma parte das obras necessárias na sua ETAR e a Autarquia a construção de um sistema para tratamento final dos efluentes industriais. Porém, a parte da Câmara Municipal de Nelas não avançava, o que levou a AZU a reunir com o Executivo Camarário diversas vezes. Finalmente, a Câmara investiu 150 mil euros em poços absorventes, os quais permitiriam resolver a situação, no entanto os resultados deste investimento foram nulos, em virtude de os mesmos não atingirem os objetivos pretendidos, continuando a Ribeira a ser alvo do mesmo tipo de poluição. Acresce a esta questão que a AZU tentou sem êxito obter por parte da Câmara Municipal de Nelas o projeto dos poços de tratamento, tendo proposto uma visita ao local acompanhada dos técnicos da Câmara, para em conjunto e numa atitude sempre de cooperação construtiva que tem caracterizado a atuação da AZU, ser analisada a situação. No entanto estas tentativas ficaram sem resposta por parte do Executivo.
Porque o ambiente não pode continuar com esta agressão, porque a luta em torno das minas abandonadas, onde se investiram milhares de euros públicos do Estado e ainda Comparticipação Comunitária na despoluição das mesmas, se vê posta em causa, continuando a montante, a situação da Zona Industrial do Pisco, sem ver resolvidos os problemas nos seus efluentes industriais. Porque a população e os agentes locais assim o exigem, a AZU, terminada esta iniciativa pela defesa do ambiente em que constatamos que é esse o desejo das populações de acabar com este foco de poluição. Situação esta inadmissível face ao grave crime para o ambiente que está ser cometido, é obrigada a diligenciar junto do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e Ordenamento do Território, Agência Portuguesa do Ambiente e Comissário Europeu do Ambiente, pelos danos ambientais que persistem em continuar, nomeadamente a afectação da flora, fauna, agricultura e ainda os cursos de água, com especial ênfase para o rio Mondego onde vai desaguar, responsabilizando a Câmara Municipal de Nelas pelos danos futuros que possam advir para o Concelho

A Direção da AZU, 13 de Maio de 2013



6 comentários:

  1. Infelizmente, há muitas falsidades e meias verdades nestas declarações. Ou as minas também não são responsáveis por poluição da Ribeira? Em que estação de tratamento fazem as minas a retirada dos metais pesados (Tóxicos e mortais)?
    Como é que a lagoa de valinhos, onde se gastou tanto dinheiro, não tem um descarregador de fundo, confome manda a Lei portuguesa, o que lhe provoca o açoreamente e consequente degradar de qualidade? Ou estes pontos também são da responsabilidade da Brogstena e da CMN? Porque não refere a AZU estes pontos? Não interessa à sua agenda?

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  2. Infelizmente, há muitas falsidades e meias verdades nestas declarações. Ou as minas também não são responsáveis por poluição da Ribeira? Em que estação de tratamento fazem as minas a retirada dos metais pesados (Tóxicos e mortais)?
    Como é que a lagoa de valinhos, onde se gastou tanto dinheiro, não tem um descarregador de fundo, confome manda a Lei portuguesa, o que lhe provoca o açoreamente e consequente degradar de qualidade? Ou estes pontos também são da responsabilidade da Brogstena e da CMN? Porque não refere a AZU estes pontos? Não interessa à sua agenda?

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  3. Infelizmente, há muitas falsidades e meias verdades nas declarações da AZU. POrque não é referida a poluição provocada também pelas minas? A AZU sabe de que forma são retirados os metais pesados, tóxicos e mortais para as populações, das águas das minas? Em que tratamento? POrque não é isso referido? Poruqe razão o lago de valinhos não é feito como manda a lei, não tendo uma válvula de fundo, o que leva a que ele esteja açoreado e consequentemente degradado? Ou isto também é culpa da Borgostena e da Câmara de Nelas? Ou explicar estes pontos não vai de encontro à agenda da AZU?

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  4. Não percebo porque os meus comentários não sãpo publicados? Será por medo da AZU????? A verdade custa????

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